"Golpe de Misericórdia", da Marguerite Yourcenar. Uma mulher corajosa faz de tudo para conquistar o coração do seu amor durão. Segundo a própria editora, trata-se de um livro "denso e fulgurante".
"Como se Ensina a Ser Menina", de Montserrat Moreno (Ed. Unicamp e Ed. Moderna); "O Segundo Sexo" (Simone de Beauvoir, Nova Fronteira), "O Mito da Fragilidade" (Colette Dowling, Ed. Rosa dos Tempos), "Um Amor Conquistado" (Elisabeth Badinter), clássicos do Feminismo escritos por mulheres. Montserrat Moreno, num livro curto, explica o que o título da obra já diz. A de Beauvoir dispensa apresentações, mas atenção: a obra tem dois volumes e é muito densa. A tradução, do Sérgio Milliet, é excelente. "O Mito da Fragilidade" questiona até que ponto a mulher é fisicamente mais fraca do que o homem; a obra da Badinter discorre sobre o mito do amor materno, sobretudo põe em cheque o padrão abnegado e sacrificial de maternidade que nos constrange. E, o que é muito interessante: mostra que a ditadura da amamentação vem do séc. XVIII e que interesses ela serve.
"The Subjection of Women", do Stuart Mill: clássico do Feminismo escrito por um homem muito à frente de seus pares e do seu tempo.
"Sonetos", da Florbela Espanca (Bertrand Brasil): alguém como ela devia falar, em versos, sobre os amores de todas nós.
"Além da Maternidade", de Jeanne Safer (Mandarim).
"Mulheres que Correm Com os Lobos", da Clarissa Pinkola Estés (Rocco): Psicologia e literatura de primeira, sem nenhuma concessão à auto-ajuda fajuta, manipuladora e de massas. A Clarissa escreveu uma obra de 576 páginas (fora as notas de fim), que simplesmente devorei.
"100 Mulheres que Mudaram a História do Mundo", de Gail Meyer Rolka (Prestígio Editorial): um bom guia para conhecer algumas mulheres que não foram esquecidas.
"Women At War 1939-1945 - The Home Front", de Carol Harris (Sutton Publishing): o que as inglesas fizeram na II Guerra Mundial.
"O Amante", de Marguerite Duras: uma menina que ousou amar.
"O Diário de Anne Frank": uma menina que ousou sonhar.
"Demian", de Herman Hesse: "Para nascer é preciso destruir um mundo" (palavras do autor).
"Narciso e Goldmund", também do Herman Hesse.
"Teia", de Orides Fontela (Geração Editorial): uma poeta que deixou saudades.
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