Monday, June 08, 2020

Grupo Folha: Inimigo do Povo

O Grupo Folha publicou ontem um editorial raso e falacioso no qual acusa o funcionalismo público de ser uma "elite" culpada por dívida pública, que "tem o dever" de pagar os custos da pandemia da COVID-19 e sofrer redução salarial de 70% (setenta por cento).

O editorial do Grupo Folha MENTE quando diz que o funcionalismo público brasileiro é um dos mais caros do mundo.  A prova de que mente é que essa afirmação é VAGA e a "Folha" não apresenta nenhuma PROVA, nenhuma referência disso.  Basta raciocinarmos um pouquinho para descobrirmos a MENTIRA dessa afirmação:  a moeda brasileira vale  1/5 do dólar estadunidense, 1/6 do euro, e pouco mais de 1/6 da cotação da libra esterlina.  Logo, a VERDADE é que os salários dos funcionários públicos brasileiros são MAIS BAIXOS do que os dos funcionários norte-americanos, europeus e britânicos. 

A "Folha" exige que os funcionários públicos "paguem" pelo COVID-19, só porque, segundo afirma, os demais trabalhadores estão sofrendo cortes nos salários de até 70%.  Em primeiro lugar:  Que prova a "Folha" apresenta dessa afirmação:  NENHUMA.  Em segundo lugar, essa exigência da "Folha" é rasa, porque carece de motivação lógica:  acaso a redução salarial de 70% aumentaria a produtividade do setor público, que não pode parar?  NÃO.  Muito pelo contrário:  com os salários cortados, ninguém teria motivação para trabalhar com eficiência.  Isso geraria revoltas e greves, é óbvio.  O argumento de que "se uns sofrem, todos têm que sofrer" não passa de um pseudo-raciocínio proto-socialista:  inveja, revanchismo, sanha persecutória.

A "Folha" não está em posição de exigir sacrifícios de ninguém.  O Grupo Folha experimentou aumento de receitas por conta da COVID-19, mais pessoas online, mais dinheiro de anunciantes.  E, como se não bastasse, entrou na Justiça contra a Prefeitura de São Paulo, pedindo liminar para não pagar impostos!  O TJSP concedeu a liminar em favor da "Folha", que felizmente foi cassada pelo Supremo Tribunal Federal.

Logo, a "Folha" está com muita raiva dos funcionários públicos da Prefeitura de São Paulo, essa é a verdade.

Esse episódio prova que a "Folha" exige sacrifício dos outros, dos funcionários público, que odeia e persegue, mas entra na Justiça para não fazer nenhum sacrifício, para conseguir um privilégio que ninguém mais tem:  ficar sem pagar imposto.

Por fim, quem é que está trabalhando duro no combate à COVID-19? 
OS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS.  TODOS.
É. 
Tem hospital particular que NÃO ACEITA paciente com COVID-19.
São os hospitais municipais e estaduais que mais recebem e tratam pacientes.
São as Prefeituras que estão implantando, a toque de caixa, hospitais de campanha.
São as Prefeituras e governos estaduais que estão tomando medidas de isolamento, porque o governo federal não está nem aí.

São os funcionários públicos da saúde, do SUS, que estão dando um duro danado.
São os funcionários públicos de outras áreas - recursos humanos, limpeza pública, educação, assistência social, jurídico - que estão envolvidos nesse esforço conjunto, viabilizando o enfrentamento à pandemia.

São os funcionários ligados à Justiça, à advocacia pública, que impedem que a banda aventureira do empresariado consiga ficar sem pagar impostos, dê calote nos trabalhadores, descumpra as medidas sanitárias.

Enquanto isso, o Grupo Folha destila seu ódio ao funcionalismo público, da mesma maneira irracional que Hitler destilava seu ódio contra os judeus.

Tuesday, June 02, 2020

Direitos dos Crentes, Direitos dos Fieis

Você é fiel de uma igreja, frequenta os cultos e busca uma vidra regrada, honesta e próspera. 

Você tem direitos e a sua igreja tem que respeitá-los.

Você paga o dízimo ou contribuição à sua igreja.  Você tem direitos e a sua igreja tem que respeitá-los. 

Segue uma lista dos direitos dos crentes:


1.  Direito de liberdade.
A igreja, o(a) pastor(a)/bispo(a)/missionário(a)/monge(a) não podem obrigar você a nada que você não queira ou não possa fazer. 

A igreja não pode obrigar você a participar de passeata, viagem, procissão, muito menos a faltar ao trabalho.

Não pode obrigar você a ir para a rua, abordar pessoas, pedir dinheiro, distribuir panfletos. 

Importante:  Nem a igreja nem  o(a) pastor(a)/bispo(a)/missionário(a)/monge(a) podem "castigar" o(a) crente ou fiel.

Em resumo, a Lei não dá a nenhuma igreja o "poder" de mandar nos fieis nem de castigá-los.



2.  Direito de igualdade.
Algumas igrejas dizem que a mulher deve ser submissa ao marido e que o homem é o "chefe" da casa.

Isso não é verdade.  Pela Lei, a marido e mulher têm direitos iguais.  Art. 5º, I e art. 226, parágrafo 5º da Constituição Federal.

Por isso, se  o(a) pastor(a)/bispo(a)/missionário(a)/monge(a) disser que você tem que ser "submissa" ao marido, "obedecê-lo", ou coisa parecida, saiba:  ou  o(a) pastor(a)/bispo(a)/missionário(a)/monge(a) ignora a Lei ou está ensinando errado de propósito.


3.  Direito de propriedade.
Se disser que você "deve" contribuir com a igreja (e você não pode, não quer ou vai passar "aperto"), saiba, você não é obrigado pela lei brasileira a contribuir com nenhuma igreja.  Meu conselho:  procure outro templo que não faça isso com os fieis.
 Não pode obrigar ninguém a comprar "rifa", a participar de atividade, etc.


4.  Direito à prestação de contas.
Você que contribui com sua igreja tem o direito de exigir que o(a) pastor(a)/bispo(a)/missionário(a)/monge(a) preste contas de todo o dinheiro arrecadado dos fieis e para que o dinheiro é usado:  quanto, quando e para quê?



5.  Direito à saúde, segurança e tranquilidade.

A igreja não pode "exigir" que o(a) crente ou fiel frequente culto/missa durante a pandemia.

A igreja não pode exigir que você vá aos cultos/missas/festas se o local, o caminho e/ou horário não forem seguros.

A igreja não pode pregar nem fazer festa com barulho que incomode os fieis e também a vizinhança do templo.

Por fim, algumas dicas:


Se você é fiel dessas igrejas que ficam pedindo, exigindo dinheiro, cujos pastores/bispos/missionários e etc. são milionários, você tem direitos. 

1.  Exija que os(as) pastores(as)/bispos(a)/missionários(as)/monges(as) provem aos fieis que não devem impostos à Prefeitura, ao Estado, à União, e nem têm dívidas trabalhistas.
 
Você paga imposto, todo mundo paga, então eles têm que pagar também.  E têm que pagar direito os trabalhadores.
2.  Exija que as igrejas s(as) pastores(as)/bispos(a)/missionários(as)/monges(as)doem milhões para Prefeituras e Estados criarem mais leitos e mais hospitais para as vítimas do Coronavírus. 
Elas não dizem que trazem a palavra de Deus?  Pois dinheiro para hospitais e médicos, enfermeiros, saúde, diante de uma pandemia, socorro aos doentes, isso não é a vontade de Deus?


Monday, June 01, 2020

Do not have children


 Kids will take your freedom away, because the WHO - World Health Organisation, sexist doctors and health professionals will tell you that you have the "obligation", the "duty" to breastfeed exclusively and on demand, until the child is 6 months;  they will also say that breasfeeding must to be kept "at least" until the child turns two (years old).
 
"Baby-friendly" hospitals will hinder or even forbid you to bottle feed your infant, will put you into rooming in regardless of your will, which means forcing you to listen to the child cry, change nappies, breastfeed even if labour exhausted you, if your life were at stake, if you could hardly breath, had a C-Section, a forceps or vacuum delivery.  In "baby-friendly" hospitals, if you say "I am not going to breastfeed", nursing will force you under the threat that unless you do so, you will not be discharged;  in such hospitals, staff may even oblige you to attend "educative lectures" right after delivery, regardless of how worn out, anxious and distressed you are.
 
Do not have kids, because the WHO, the hospitals, health professionals and the Goverment that impose compulsory breastfeeding are your ENEMIES.


Do not have kids.  You will LOSE YOUR JOB, become penniless, depend on others to live.  Research evidences that maternity leave curtails women's career.  This is true in Canada - How maternity leave can hurt a woman's career .  This is true in the UK -  Pregnant then fired.  This is true in Brazil - Mulheres perdem trabalho após terem filhos).
 
In several countries, maternity leave is compulsory.  Making maternity leave compulsory reinforces the idea that it is mother's obligation, and not father's, to take care of children.  Such laws also bolster the belief that the priority of a woman's life is her offspring, and mothers must put children above themselves:  above their job, their income, their freedom, their health, their... lives.
 
One may argue, but this is not the child's fault, it is market's, capitalism's, sexism's fault.
 
Let's not try to find the guilty, but search for ways out. 
 
1.  "Sexism's fault" 
Do you know what sexism is?
Sexism is a set of ideas and practises that abridges women's freedom, imposes more obligations and prohibitions on them, makes their lives harder and may subject them to the will of one or more men.
 
Therefore, dear reader, when the WHO says that you "must" breastfeed, it imposes more burden, more obligations on you and hinders your life.  The WHO says you are the most "accountable" person for your baby's life and health, so, if anything goes wrong with the child, it will be your fault.

When the WHO upholds that you must stop working, take a leave to take care of your kids, it diminishes your freedom of work.  When a government imposes maternity leave as compulsory, this government abridges your right to work.  Your freedom to work

Yes, this is sexism.

So what is up to you?
Answer NO to government's and WHO's intervention on your body. 


2.  Quit or lose your job to take care of children.
You will be penniless and depend on your husband's/companion's/former companion's/family members'.
As a consequence, your freedom will be reduced.

Laws and societies that urge or force women to stop working and take care of children, under the excuse that babies specifically "need" their mothers, are sexist, yes.
Are women unfriendly, yes.
 
What can you do in such societies?
Say NO to government's , societal and familiar interfearence in your life and decisions. 

3.  "My husband insists on having children".
And screw your job?  Shall he be the only one to take a parental leave to care for the children?  
If the answer is no (and I am sure it is), sorry to tell you this, ma friend, he does not care about you.  He does not respect you.  He is using you as a means to his ends.  Because the burden he is willing to impose on you is extremely unfair:  you will lose your job, put on wait, take care of the children all by yourself, have no money, while his life will remain almost...  unchanged.
If working and earning your living is important for you, do not have kids.

4.  "A woman without children is not complete".
What do you miss, dear reader?  If you are not "complete" for not having children, than you are crippled?  A parasite?

 Men need women to become fathers but, in order not to cope with children's needs, they force women to stay home, lose their jobs, remain penniless so they cannot go away.  Separate from them.  They force women to breastfeed, get exhausted and, while they have fun with other women, the suffering mothers have no time, nor enegy, nor money to leave them behind.  
 
Women bear, deliver and breastfeed children, but the kids take the father's name, the man's name, a.k.a. family name, the most important in our society...  This is sexism.
 
Women do not go to work when someone has to take the children to the doctor, to the hospital, or nurse them when they are ill, while men seldom, or never, do it.  Is it to live in such an uneven, unfair situation that you want to have children?  This situation is not acceptable.  This is sexism.
 
Do not have children.  Not while your life is not as free as men's.