Sunday, August 09, 2020

NÃO AMAMENTE

Não amamente se você não quer.

Você não tem obrigação de amamentar, muito menos por 6 meses, um, dois anos.

Não importa o que o médico diga, a Organização Mundial da Saúde, o marido, companheiro, pai da criança, a família, a TV, as amigas, a sociedade, você NÃO TEM OBRIGAÇÃO de amamentar.

Amamentar não é um "ato de amor".  Quem diz isso faz chantagem, como quem diz, "se a mãe não amamenta, não ama".  

Amamentar deveria ser um ato de escolha.  Escolha totalmente livre da mulher.

Aleitamento JAMAIS deveria ser política de Estado, como é no Brasil.  Aqui, o Ministério da Saúde, o SUS, e celebridades cretinas pregam a mulher-vaca, a mulher-gado, a mãe subordinada às bocas infantis. 

A OMS, a própria ONU ditam o modelo de mulher vaca leiteira, reduzem a mulher a gado leiteiro, a um reles meio para o fim de alimentar crianças.

Nunca aceitei o modelo abnegado e sacrificial de maternidade, em que a mulher deixa de ser gente ao se tornar mãe, e ao se tornar mãe ela perde seu direito à liberdade, ao trabalho, à igualdade, à individualidade.   Nesse modelo, ao se tornar mãe, a mulher tem que colocar a criança acima de si mesma, afundando numa armadilha de sujeição.

Uma banana para essa porcaria de "Agosto Dourado"!  A individualidade, o colocar-se em primeiro lugar na própria vida são expressões do direito à vida.  São faces da condição humana, acima de qualquer tesouro, de qualquer badulaque dourado.  

Não amamente se você não quer, e você tem, sim, direito de não querer fazê-lo.

Mais:  se você está esperando bebê, antes de escolher médico(a), hospital, escolha alguém que não venha para cima de você com essa ditadura da amamentação.  Essa pessoa não lhe fará nada bem.  E mais:  fuja do tal "Hospital Amigo da Criança".  Nesse tipo de estabelecimento, a enfermagem vai coagi-la a amamentar, mesmo depois de um parto difícil, de uma cesárea, se você não quiser, ou (e é muito frequente...) o bebê não quiser!  E se o bebê não quiser vão deixá-lo sem comer, pondo em risco a vida da criança!

Pense nisso.